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sábado, 26 de dezembro de 2009

Meu diario


Uma estrada sem fim de muros altos e fortes, tudo tão vazio que o silêncio batia quase insuportavelmente nos meus ouvidos. Estava sombrio. Prédios cobriam a lua e a escuridão cegava.
Eu corria, às vezes tropeçava em meus próprios pés, minhas mãos e minhas pernas tremendo, eu nunca olhava pra trás, uma ou outras vezes caia no chão.
Minhas roupas rasgadas, eu estava com vários arranhões e cortes.
Eu buscava por algo, mais eu não sabia o que, nem aonde achar. Eu procurava desesperada. Eu me acelerava na noite sem um caminho.
Então por um feixe de luz da lua eu podia ver o final do corredor de muros.
Mesmo com a penumbra que me cegava eu podia ver ao longe as silhuetas de uma menina pequena.
Eu corri ao seu encontro tinhas mais ou menos uns seis anos,
Olhei profundamente seus olhos verdes duas grandes esmeraldas seus cílios pretos e compridos, olhos redondos e curiosos suas feições tão familiares
Seus cabelos castanhos e compridos desciam em cachos volumosos por suas costas, seu corpo pequenino e frágil.
Usava um vestido azul claro que mostravas suas pernas compridas.
Sua pele era branca e tenra, ela estava descalça e me perguntei se não estava com frio. Era tão bela.
Tão familiar. Eu me ajoelhei, e observei cada detalhe de seu rosto. Então ela desaparece e eu me vejo só.

Eu abri meus olhos um clarão de luz inundou meu quarto, levantei e comecei a me arrumar para ir ao colégio.